segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Reflexão do dia!!!

 
 
 
Por muitas vezes, olhava maravilhadas as gaivotas voando. Encontrava-me com seus vôos, que me transmitiam a sensação de liberdade. São tão livres! À tarde, andando pela praia, acompanhava suas movimentações pelos ares. Livres e felizes, fazem acrobacias oferecendo um espetáculo de rara beleza.
 
O espaço imenso é o ambiente preferido das gaivotas. Mas para elas, não podem deixar de pousar na areia da praia para completar a manutenção do seu corpo. Mesmo pressentindo a possibilidade de encontrar predadores inimigos, esta corajosa ave não se intimida, embora muito vigilante pousa na praia.
 
Se falhar na sua vigilância, infeliz terá sido sua descida, pois será presa fácil de algum inimigo natural. Se atenta e vigilante, feliz será sua descida. Pegará o que precisa e novamente alçará vôo, ficando na areia, até a próxima onda, apenas a marca de seus delicados passos, indicando que ali passou uma gaivota, realizando com prazer e alegria a função de viver e participar com a vida o anseio de ser e existir.
 
Fiquei a pensar ao que me levava a voltar a Terra. O que estaria fazendo ali? Ajuda? Tarefa? Trabalho? O Bem que fazemos é um crédito, uma necessidade ou um alimento?
 
Vi que a gaivota deixou marcas dos seus pezinhos no chão arenoso. Voltei o pensamento ao passado recente e me certifiquei de que, ao tentar ajudar, acabei por fazer muitos afetos. O Bem realizado deixaria marcas?
 
(autor desconhecido)
Helena.

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